Texto por Lucas Reginato
Punho ao alto. O pedido de silêncio na busca por sobreviventes. É inacreditável que o desastre tenha dia marcado, mas 19/9, 32 anos depois do outro, um terremoto abalou o México. A contagem de vítimas fatais passa de 290, mas a busca segue é por sobreviventes. Se há quem resista a catástrofes de tamanha grandeza, punho ao alto. Porque há milhões de mexicanos que não se deixam abalar, e vão reconstruir seus prédios e seu país. A esperança está no punho ao alto: “silêncio, alguém pode estar com vida”, foi o pedido testemunhado pela colaboradora Dulce Melina Flores.
Amigos da Plano no México enviaram cenas dessa batalha que o destino colocou para uma das maiores cidades da América Latina.
Na Cidade do México, Héctor Alfaro registrou a confusão do dia 19. Dulce Melina, Mittchel Alcántara, Carlos Ogaz, Irving Cabrera e companheiros da Regeneración Radio também enviaram imagens da capital devastada. Civis e equipes de resgate superam as pesadas estruturas de concreto que desabaram. No distrito de Xochimilco, Alicia Hernández filmou pedidos de vítimas por mantimentos e principalmente água.
De Toluca, Claudia Aguilar enviou vídeos de grupos de dança e música que se apresentam para arrecadar dinheiro:
Na manhã do dia 19, em Morelos, o fotógrafo Chigolin Parra acompanhou cerimônia em homenagem às vítimas do terremoto de 85. Não sabiam que algumas horas depois sentiriam outro temor. É inacreditável, mas se o raio cai duas vezes no mesmo lugar, punho ao alto.